Mas sempre preciso lembrar que eu fiz o meu melhor, dei o meu máximo, entreguei tudo o que consegui, e que às vezes o mínimo é o máximo daquele momento.
Na última semana, tive um papo bastante interessante com uma pessoa aqui da equipe. A gente tinha tido alguns pequenos problemas com prazos de entrega, alguns atrasos – na verdade, nem chegou a atrasar, foi mais pela demora pra fazer o job mesmo, que era urgente.
Com muita responsabilidade e maturidade, a pessoa me chamou pra conversar. Ela não quis justificar a demora; não quis dar desculpas; não quis “me enrolar”. Ela quis me dizer que teve dificuldades mesmo! Que estava priorizando aquele job 100%, mas que não estava saindo como ela queria. “Estava bom, Cá, mas não estava excelente. E eu não gosto de entregar algo que eu não amei. Eu sabia que podia fazer melhor”.
Amei essa conversa.
Como sempre, evoluímos para uma conversa pessoal, discutimos causas profundas das nossas inseguranças, ambos quase choramos e nos abrimos pra caramba ali.
Que papo gostoso! Começou como uma conversa pontual sobre uma entrega específica e acabou virando uma mini sessão de desabafo e, até mesmo, diagnóstico pessoal de porquê temos tanto medo da imperfeição. Da falha. Do erro.
Cheguei à conclusão que só é possível acertar tudo quando nada é um desafio.
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