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“Perder” nos torna humildes e nos ensina a valorizar o que temos.

Acho que esse é um aprendizado que vem da infância e o esporte pode ajudar muito nisso.

Eu comecei a fazer hipismo aos 4 anos. Treinava aos finais de semana no interior e ficava sempre por lá nas férias. A Hípica era minha segunda casa; cresci em meio aos cavalos.

Aos 5 anos comecei a competir no “salto” (entre aspas porque era na categoria “manejo”, ou seja, varinha no chão rsss). Fui evoluindo – bem devagarzinho, porque ainda que amasse o esporte e mais ainda o animal, morria de medo – e passei a saltar mais alto.

Com isso, os obstáculos (no sentido literal e, claro, no figurado) eram cada vez maiores.

Ainda que eu tenha troféus, medalhas e escarapelas depois de quase 20 anos no esporte (12 competindo), com toda a certeza eu perdi muito mais do que ganhei. E mesmo quando ganhava, desde os 8 ou 9 anos de idade, não comemorava muito caso não tivesse feito uma “pista bonita”. Exigia de mim o meu melhor, então “ganhar” pelo erro do outro ou pela sorte não me satisfazia.

Às vezes percebo que sigo nessa linha, sabe?

É claro que o sucesso financeiro é um sucesso, mas acredito que sucesso messsmo seja a felicidade, a realização pessoal, a conquista, depois de muita dedicação e trabalho.

Afinal, tudo que vem fácil vai fácil, né?

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